
Você está deixando o casulo em que se aprisionou, durante a noite escura da alma.
Dentro dele, a escassez de luz fez você acreditar que sabia de tudo, que era apenas uma lagarta lenta e sem graça. Mas, ao romper o casulo, a luz entrou de forma intensa e brilhante. E, num primeiro momento, você se sentiu estranha. Algo havia mudado. Você já não era a mesma de antes. Não era mais a lagarta que pensava ser.
Agora, você não precisa mais rastejar, ganhou asas.
Pode voar como o beija-flor, que espalha as sementes por onde passa, você também pode multiplicar a sua essência.
E então, você percebe que precisa se conhecer mais profundamente.
Tudo o que pensava sobre si mesma, agora já não faz sentido.
Aquela ideia de quem você era não se encaixa mais, porque você não é mais a mesma.
A liberdade de voar mostrou que a prisão do casulo era apenas uma ilusão passageira, mas necessária para sua transformação.
Toda lagarta, um dia, se tornará borboleta.
E você que está vivendo essa fase, se permita passar pela dor da transformação, porque ao final, você irá voar e descobrir todo o seu poder e a beleza única que reside em você.”